domingo, 27 de novembro de 2011

Dentre de todas as coisas erradas que já fiz, penso que meu maior erro é ficar quieta agora e cruzar os braços justamente no momento em que descobri onde estavam meus erros, seus erros. Penso que por mais que algumas coisas se ajustem de maneira própria, às vezes precisamos dar rumos às nossas vidas. Como eu poderia me perdoar se deixasse escapar a única que me traz essa sensação plena? Por todas às vezes que me perguntei ou que perguntei a qualquer um algo que começasse com “e se”, dessa vez quero que seja diferente, quero tentar e ter certeza, sem precisar lidar com a possibilidade de que talvez através de outra forma eu pudesse encontrar a felicidade. Não que eu não tenha encontrado a plenitude, eu já a encontrei, e não me perdoaria a nunca se a perdesse, não me perdoaria nunca se eu me perdesse. Esperar que as coisas ajam às vezes pode ser necessário, mas às vezes é necessário agir também.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E apesar dos meus sonhos enormes e das diversas vezes que vi tudo cair em pedaços no chão... eu aprendi que as coisas, às vezes por si só e às vezes com um empurrãozinho de quem sonha, acontecem. Que a possibilidade de dar errado existe, todos sabemos, mas também sabemos que vamos morrer um dia e no entanto, continuamos vivendo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Existe um momento do dia em que fica difícil enxergar direito: o crepúsculo. Luz e as trevas se encontram - e nada é totalmente claro ou totalmente escuro. Na maior parte das tradições espirituais, este momento é considerado sagrado. [...]
No momento do crepúsculo, o equilíbrio do planeta e do homem é testado. Deus mistura sombra e luz, quer ver se a terra tem coragem de continuar girando. Se a terra não se assusta com a escuridão, a noite passa - e um novo sol torna a brilhar."
Maktub - pág 71

domingo, 13 de novembro de 2011

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
[...]
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Afinal de contas, o que será de nós se perdermos a fé? Quem pode nos culpar por chorarmos? Quem pode nos xingar por mentirmos e então sorrirmos quando tudo que sentimos vontade de fazer é gritar? É que realmente às vezes as coisas são bem difíceis (não apenas parecem, são mesmo), nem sempre teremos um meio de fugir, e por pior que possa ser encarar, não há outro modo, não há lugar para que possamos nos esconder. É nesse momento que fazemos algo, sem nem saber o porquê. Mas, quem sabe as coisas melhorem? Não vou dizer que o tempo talvez resolva, pois não resolverá, nem vou dizer que talvez nos faça esquecer, porque se for verdadeiro, permanecerá. Ainda assim talvez o tempo faça algumas coisas melhorarem (se existem coisas que boas que pioram tanto, precisamos ter noção de que algo infinitamente ruim pode se tornar maravilhoso). Então, que esperemos. Mesmo que as coisas não fiquem como estavam nos nossos planos, não quer dizer que não possam melhorar. Que a fé seja mantida, dia após dia, que acreditemos em cada passo e em cada palavra, que lembremos que nada na vida é por acaso e que a fé que alguém tem em nós ou a fé que temos em algo (ou alguém) pode nos fazer vencer.Sempre terei fé em você.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Quem dizia isto talvez jamais tivesse conhecido a linguagem universal, porque quando se mergulha nela, é fácil entender que sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo passado e todo futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão."