sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ninguém diz com essas palavras, porque dói bastante. Mas a verdade é que fica pra trás, a gente troca, renova, passa, porque é necessário passar. Eu, no alto desse meu exagero emocional, ouço agora uma das "nossas" músicas e choro. Choro por não ter mais assunto com essas pessoas, não ter acompanhado as pequenas mudanças, talvez apenas as grandes. Choro porque ultimamente tenho tantas novidades e surtos de felicidade, e não é com vocês que vou dividir. Quero dizer que está tudo bem e que estou muito feliz, e que meu choro é amor. Porque em vocês eu descobri reais todas aquelas frases universais sobre o lado bom dos jovens. Vocês são a lembrança mais doce e feliz que guardo. Vou querer voltar sempre no tempo, e descobrir a todo momento que não posso. Que vocês sejam absurdamente felizes, realizados. Que no coração de vocês tenham coisas tão boas quanto as que deixo escapar nas minhas lágrimas. Que sigam sendo o que os outros acreditam nem ser real, de tão bonito que é. Que o acaso nos proteja sempre. E que em algum lugar a gente siga junto.  Minha família, turma 301-2013, Stella Maris.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Um casamento semana que vem. Não sei se gosto ou não de casamentos. Eles definitivamente não me incomodam. Ainda vou com a intenção de pegar o buquê (ou quem sabe um boneco de pano do Santo Antônio). Sem a pretensão de casar. Sem pretendentes. Acho que essa é uma questão que pessoas contrárias dificilmente entenderiam. O buquê não é a maldição do casamento. Quem pega muito menos talvez tenha a "sorte" de casar. Mas só pela sorte de ganhar flores. Eu gosto muito de flores. A ideia de ter um pedacinho da festa me agrada. Essas flores em especial pra mim não são previsão de casamento, mas um daqueles pequenos sinais que podem indicar: olha, dá pra ser muito feliz nessa vida. Não importa quantas vezes tentem nos convencer do contrário, ou quantas vezes até esqueçam de que existimos e sentimos. A possibilidade de pegar esse pedaço tão bonito de amor, é a mesma ou tantas vezes menor que a possibilidade de pegar as oportunidades que enchem a nossa vida de amor. O buquê pra mim é o sonho. Sonho de ser feliz e de realizar as coisas que quero pra mim, sonho que os outros tanto desdenham. Sem pretensão. Sem pretendes. Eu quero ser muito feliz.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Não sou dessas pessoas inspiradoras. Acho que é porque não preciso de muito pra rir por horas. Talvez porque mesmo sóbria eu seja altamente anormal. E, porque conversando sobre o que for, eu vou olhar pra cima, depois esconder o rosto e rir enquanto faço movimentos negativos com a cabeça. Não sei se posso dizer que pra ser feliz preciso de pouco, o “pouco” é bem relativo, ele é “muito” pra mim. Tantas vezes sinto meu estômago se revirar porque pelo medo das coisas grandes que vêm, e quando elas chegam, descubro que sou grande também. Às vezes é ruim me encantar tanto, mas é bom também encontrar em mim mesma o próprio encanto. Não estou me olhando no espelho, mas sei que meus olhos estão brilhando. Isso não é devido à última semana ou a algum filme que assisti. É por estar satisfeita com quem eu sou. E isso ninguém me tira, nunca mais.