sábado, 31 de dezembro de 2011

Ás vezes é necessário parar um pouco, fechar os olhos e respirar fundo. Tente fazer isso agora. Parece que todas as lembranças turvas tonam-se mais claras dentro na nossa mente, não é? De fato, sempre temos muitas coisas para agradecer: os bons momentos, os maus momentos que nos fizeram aprender, os sorrisos, os segredos, os olhares. Agradeço profundamente por tudo. E que em 2012 todo sentimento bom ajude a mudar o mundo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Não pergunto se foi intenso ou real, embora eu sinta às vezes essa necessidade estranha de perguntar, só nós dois podemos saber o quanto foi. E pela intensidade, também sei que não é tão fácil colocar fim a isso. Digo, não importa o que a gente faça ou o modo que escolhemos para demonstrar indiferença, continua ali por um bom tempo. Cada um daqueles detalhes que só nós dois percebíamos nos fará lembrar, e procuraremos muito por algo que nos faça esquecer. Na verdade, isso funciona por um tempo. Até que em algum momento algum dos personagens do filme que está passando na TV vai dizer uma frase que era comum entre nós dois ou então algo que queríamos ainda poder dizer um ao outro, talvez quando estivermos no meio de um grupo de amigos, nossa música vai tocar no rádio aleatoriamente (da mesma forma que antes ela parecia saber o momento em que devia tocar, enfeitar os momentos). Algumas vezes vamos nos pegar no flagra, observando o céu. Nós vamos forçar algum sorriso ou então esperar que em alguma frase indireta e amarga nosso sentimento seja um pouco amenizado, mas ainda dói. Nós tentaremos fugir, ou então seguir em frente, tentaremos um mesmo caminho que chamamos por um milhão de nomes diferentes, e apesar de tudo isso, antes de dormir, nas nossas orações e nos nossos pensamentos mais profundos, pediremos com toda a alma para que Deus possa continuar escrevendo a nossa história.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Às vezes parecia tanto com um filme que era difícil de acreditar. Talvez seja essa a questão, quem não espera pelo seu próprio conto de fadas? Mas esquecemos que até o final feliz existem tantas complicações... Apesar de soar bem bobo, é assim que penso. E penso muito. Em cada detalhe. Ao mesmo tempo que penso em cada mínimo detalhe, tento não planejar nada. Mantenho minha fé naquelas coisas que só eu conheço o suficiente para acreditar. Corro os riscos e enfrento certos feitiço. Talvez afinal eu nem esteja procurando pelo meu conto de fadas, toda a semelhança foi mera coincidência, procuro viver o hoje de uma maneira que todo amanhã se possa dizer "valeu a pena".

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Numa certa altura tenho certeza de que nunca é tarde, apenas é cedo demais. Mas por quanto tempo desejaremos as mesmas coisas?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

“O que quer que você faça na vida, será insignificante, mas é importante que seja feito.”

Dentre muitas coisas, suas palavras de um jeito que só eu entendo me fizeram sempre acreditar naquilo que eu desejava.

domingo, 27 de novembro de 2011

Dentre de todas as coisas erradas que já fiz, penso que meu maior erro é ficar quieta agora e cruzar os braços justamente no momento em que descobri onde estavam meus erros, seus erros. Penso que por mais que algumas coisas se ajustem de maneira própria, às vezes precisamos dar rumos às nossas vidas. Como eu poderia me perdoar se deixasse escapar a única que me traz essa sensação plena? Por todas às vezes que me perguntei ou que perguntei a qualquer um algo que começasse com “e se”, dessa vez quero que seja diferente, quero tentar e ter certeza, sem precisar lidar com a possibilidade de que talvez através de outra forma eu pudesse encontrar a felicidade. Não que eu não tenha encontrado a plenitude, eu já a encontrei, e não me perdoaria a nunca se a perdesse, não me perdoaria nunca se eu me perdesse. Esperar que as coisas ajam às vezes pode ser necessário, mas às vezes é necessário agir também.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

E apesar dos meus sonhos enormes e das diversas vezes que vi tudo cair em pedaços no chão... eu aprendi que as coisas, às vezes por si só e às vezes com um empurrãozinho de quem sonha, acontecem. Que a possibilidade de dar errado existe, todos sabemos, mas também sabemos que vamos morrer um dia e no entanto, continuamos vivendo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Existe um momento do dia em que fica difícil enxergar direito: o crepúsculo. Luz e as trevas se encontram - e nada é totalmente claro ou totalmente escuro. Na maior parte das tradições espirituais, este momento é considerado sagrado. [...]
No momento do crepúsculo, o equilíbrio do planeta e do homem é testado. Deus mistura sombra e luz, quer ver se a terra tem coragem de continuar girando. Se a terra não se assusta com a escuridão, a noite passa - e um novo sol torna a brilhar."
Maktub - pág 71

domingo, 13 de novembro de 2011

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não te queria fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...
- Quis, disse a raposa.
- Mas tu vais chorar! Disse o principezinho.
- Vou, disse a raposa.
- Então, não sais lucrando nada!
- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.
[...]
E voltou, então, à raposa:
- Adeus, disse ele...
- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Afinal de contas, o que será de nós se perdermos a fé? Quem pode nos culpar por chorarmos? Quem pode nos xingar por mentirmos e então sorrirmos quando tudo que sentimos vontade de fazer é gritar? É que realmente às vezes as coisas são bem difíceis (não apenas parecem, são mesmo), nem sempre teremos um meio de fugir, e por pior que possa ser encarar, não há outro modo, não há lugar para que possamos nos esconder. É nesse momento que fazemos algo, sem nem saber o porquê. Mas, quem sabe as coisas melhorem? Não vou dizer que o tempo talvez resolva, pois não resolverá, nem vou dizer que talvez nos faça esquecer, porque se for verdadeiro, permanecerá. Ainda assim talvez o tempo faça algumas coisas melhorarem (se existem coisas que boas que pioram tanto, precisamos ter noção de que algo infinitamente ruim pode se tornar maravilhoso). Então, que esperemos. Mesmo que as coisas não fiquem como estavam nos nossos planos, não quer dizer que não possam melhorar. Que a fé seja mantida, dia após dia, que acreditemos em cada passo e em cada palavra, que lembremos que nada na vida é por acaso e que a fé que alguém tem em nós ou a fé que temos em algo (ou alguém) pode nos fazer vencer.Sempre terei fé em você.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Quem dizia isto talvez jamais tivesse conhecido a linguagem universal, porque quando se mergulha nela, é fácil entender que sempre existe no mundo uma pessoa que espera a outra, seja no meio de um deserto, seja no meio das grandes cidades. E quando estas pessoas se cruzam, e seus olhos se encontram, todo passado e todo futuro perdem qualquer importância, e só existe aquele momento, e aquela certeza incrível de que todas as coisas debaixo do sol foram escritas pela mesma Mão."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Há uma certa facilidade para as pessoas confundirem o "eu nunca esqueço" com algo que envolva guardar rancor, ora se soubessem que existe tanto além disso! Às vezes guardar uma memória, uma palavra, serve para que nos momentos em que sentirmos dor e nos perguntamos "por que isso está acontecendo?" tenhamos a resposta. Não esquecer nos dá motivos para não desistirmos, para acreditarmos e diante de algo que machuque, sorrirmos. Não esquecer, ainda que às vezes não seja tão saudável, pode ensinar as pessoas a serem mais maleáveis. Não esquecer é lembrar dia após dia porque tudo começou, dando justificativas o suficiente para continuar. Não esquecer é amar.
Nada que fosse desconhecido, ao contrário, conhecíamos muito bem, de todas as formas possíveis. Não importa o quão lento fosse, ou a explosão que acontecesse quando viesse a ocorrer, sempre surpreenderia, sempre nos perguntaríamos qual detalhe havia passado despercebido para que aquilo acontecesse. E a pior verdade, é que depois de algumas vezes que vem a acontecer, estamos sempre aguardando por isso, sempre planejando o que fazer, ou deixando passar despercebido mais uma vez. A verdade é que a mera possibilidade é capaz de trazer a mente as lembranças mais sutis, até mesmo as palavras que jurávamos não ter escutado, quiçá guardado. Voltarão todos os momentos, às vezes até mesmo aqueles que ainda nem aconteceram. E então percebíamos, não é que não estivéssemos prontos para lidar com aquilo, estávamos, já conhecíamos, e insistíamos em dizer que ainda não havíamos aprendido a lidar. Não era esse o problema, sabíamos lidar, apenas não queríamos isso naquele momento, e então já nem lembraríamos porque havíamos chegado ali. Discordarei o quanto for preciso que explicar demais é complicar algo, pois não explicar é o modo mais fácil de querer negar o fato de que talvez não devêssemos falar algo, fazer algo. A estranha mania de complicar tudo. Ora meu bem, aceitemos, quando tem tudo para dar certo, só devemos aceitar o que vem.

domingo, 23 de outubro de 2011

Olá, estou escrevendo porque faz muito tempo que não nos falamos. Para ser bem sincera, eu nem lembro como eram nossas conversas, tenho apenas lembranças vagas, as vezes em que me xingou e todas as vezes em que eu percebi que eu tinha muita sorte, mas passou tanto tempo... Eu tenho tanta coisa pra contar, são tantas novidades... Talvez você se preocupasse um pouco, nem sempre tudo são flores, mas existem tantos motivos para que você se orgulhasse de mim, tantas mudanças, tanta coisa aconteceu... e de alguma forma você continua sempre aqui. E tanto tempo passou.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Talvez agora eu perceba o que antes não quis perceber, ou talvez apenas esteja acontecendo agora. Só me encolher um pouco, ficar quietinha observando os menores movimentos, se estou triste? Não, creio que não. O silêncio é a forma que achei para esperar que algo seja dito (será possível que eu seja a única com tanto a dizer?). Também não mudei, ou talvez alguns detalhes tenham mudado, mas ainda sou a mesma, com mais coisas a falar, mais coisas para ouvir. Vou compreendendo, vou pensando, aceitando e esperando, quem sabe na semana que vem nós conversaremos? Continuo esperando, aceitando e compreendendo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Acredito que ao se aproximar notou que meus olhos controlavam-se fortemente para não deixar que as lágrimas caíssem. - Você está bem? - Respirei fundo, senti até vontade de sorrir quando a voz doce, manchada por um tom de preocupação, chegou aos meus ouvidos. Se eu estava bem? Sim, estava. Deixei que minha voz respondesse num tom quase imperceptível. Num piscar de olhos me perguntei se deveria contar os pesadelos daquela noite, as lágrimas de horas atrás ou a cena que vi dias antes. Eu tinha tanta coisa para contar! Talvez nem lhe falasse sobre o motivo das lágrimas que tentava conter, mas não seria por mal, tinha tanto a dizer...

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

De novo tudo que eu enxergava era o chão, alguns passos, alguns detalhes. Juro que não sabia porque, mas meus olhos evitavam encarar o que acontecia ao meu redor. Talvez fosse um medo estranho, de que através dos meus olhos algo que nem eu sabia fosse revelado, talvez fosse o medo de não enxergar mais o que eu já tinha me habituado a ver. Alguns instantes, e tudo fica novamente bem.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Não vou dizer que é difícil, apenas porque percebi que isso não tornaria as coisas mais fáceis. Mas Deus, quantas coisas aconteceram desde lá! Como o tempo passa, como algumas coisas acabam e de repente não resta mais nenhum pequeno sinal de que existiram, como algumas coisas mudam, como muitas novas acontecem e como tudo isso pode passar despercebido. E mesmo sabendo que dizer isso não vai diminuir nem aumentar as possibilidades, digo com facilidade que embora muito fascinante, é tudo muito assustador. Quantas coisas o tempo é capaz de levar embora? Quantas lembranças vão ficando embaçadas e sendo deixadas de lado? Estranho mesmo é que aquilo que levou anos para ser construído e revelado pode passar inteiramente em algumas horas na sua frente. Mas, o tempo me ensinou também a valorizar. A conservar. Hoje sei o que quero manter, ou o que ao menos não quero esquecer.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

É apenas a forma de ver as coisas e o que tudo isso reproduz em mim. Eu nunca esqueço as lições e talvez por isso fosse assim. Não podia fingir que não sabia, não podia negar que me magoava ter que descobrir sozinha, mas e todo o resto? E todo o resto que eu não podia negar também? Todos os resultados, tudo! Era muita coisa, era tudo e era preciso levar tudo em consideração. Eu respirava fundo na tentativa de que alguma forma o ar pudesse trazer coisas boas e levar embora o que eu sentia de ruim. Respirar fundo, levantar o olhar e ter mais uma vez a disposição para tentar.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Fechou os olhos com força, na tentativa de aquele gesto fosse capaz de dissolver todo o horror que estava sentido. Poderíamos dizer que não era a primeira vez, mas até quando teria que ver toda aquela mesma história? Podiam acreditar no que quisessem, construir suas próprias opiniões, falar sem pensar e sem ligar pra possibilidade de aquilo prejudicar alguém que amavam, mas era diferente, ela não aceitaria. Lembrou que embora tivesse doído, a velha história lhe ensinara que não havia muito o que pudesse fazer, não dependia dela dessa vez. Quem observasse realmente entenderia que as coisas às vezes não fazem sentido porque outras pessoas só mostram a parte que lhes convem. Todo quebra-cabeça pode ser montado, mas certifiquem-se que as peças já acabaram, pois ás vezes a um pedaço a ser montado que mostra os detalhes que ninguém preocupou-se em ver.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Sentia as pálpebras pesarem e o frio rigoroso cortar-lhe a pele apesar dos enormes cobertores que estavam sobre si. O tique taque de algum relógio estava passando despercebido, já que seu pensamento estava voltado totalmente para outras coisas. Apesar do intenso cansaço, negava-se a dormir, após muito tempo sentia de novo aquela sensação doce e leve ao fechar os olhos, não queria disperdiçá-la de modo algum. O coração batia forte, mas nada de tristezas ou angústias, era sinal de vida, sinal de viver outra vez. Deixou os olhos fecharem, mas lutou o máximo que pôde para não adormecer, apesar dos olhos fechados sentia que podia até sorrir, sem motivo algum, e não precisaria forçar como fazia há tanto tempo, não mais. Deixou-se apagar, tomada pela tranquilidade de poder viver e sonhar.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A verdade é que "tudo" é algo muito amplo, talvez por isso nunca estava "tudo" bem, mas eu diria que a grande maioria das coisas estavam tomando um rumo interessante. Era um misto de emoções desconhecidas, misturadas com uma sensação de plenitude inexplicável. Resumidamente, conhecer e entender cada detalhe estava me deixando uma pessoa ainda mais irritante, não que eu me importasse, tinha orgulho de poder dizer que a vida havia me tornado assim e certeza para falar para mudar bastava tentar.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mas é que eu sempre soube

eu sempre percebi e não aceitei, eu não acreditei. Saber lidar também não sei, nem estou tentando aprender, tento apenas entender. É que eu não entendo como tudo pode tomar rumos tão estranhos, eu não entendo como quebra-cabeças que se encaixavam não se encaixam mais. A verdade é que todo dia ao nascer dos primeiros raios de sol eu tenho certeza absoluta do que quero e do que vai ser, e eu não entendo como isso agora pode doer.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

É mais ou menos como...

a sensação de uma melhora repentina. A sensação de que na bifurcação de caminho você escolheu a direção certa ou algo do tipo. Também pode ser a sensação de que independente de ser a escolha certa ou errada, escolhemos aquilo que realmente queríamos... bom, mas isso são detalhes. A sensação que realmente importava era de que aquilo era o suficiente, aquilo bastava.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Era uma sensação bem frequente, novidades e velhas feridas trazendo suas lembranças de vez enquando, e ah, principalmente, algumas lágrimas sem sentido. Sentia o coração acelerado, batendo sem nem saber ao certo porquê, também havia a angústia que fazia um caminho tortuoso, mas nada que eu acreditasse não ter um fim. Não vê nada, não ouve nada, não sente nada, e a velha certeza de que as pessoas sempre acreditarão nisso, para não ter que descobrir o início e o fim do caminho.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Aqueles que fazem das lágrimas um sorriso e independente do que aconteça não te deixarão só. Farão dos caminhos escuros um pouco mais iluminados ou irão te guiar quando não enxergar nada além da escuridão. Talvez às vezes machuquem um pouquinho, mas nunca duvide, pois tirar um espinho sempre causa alguma dor. Estaremos juntos, onde quer que estejamos, quem sabe ao trilhar novos caminhos não nos encontramos? A todos os amigos que tenho comigo, saibam que aconteça o que acontecer, amigos serão para sempre amigos.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

"As palavras do Alquimista soaram como uma maldição. Ele abaixou-se e pegou uma concha no solo do deserto.
- Isto um dia já foi um mar - disse.
- Já tinha reparado - respondeu o rapaz.
O Alquimista pediu ao rapaz para colocar a concha no ouvido. Ele tinha feito isto muitas vezes quando era criança, e escutou o barulho do mar.
- O mar continua dentro desta concha, por que é sua Lenda pessoal. E jamais a abandonará, até que o deserto se cubra novamente de água."
O Alquimista - Pág. 209

terça-feira, 5 de julho de 2011

Algumas pessoas irão te magoar, e você terá que aprender com isso. Algumas palavras não serão ditas, alguns sonhos vão demorar para se realizar (mas não desista), é... E muitas pessoas ainda irão se machucar. Mas a vida não vai parar, os corações continuarão batendo, pessoas estarão correndo atrás daquilo que sempre quiseram (enquanto outras já nem lembrarão do que um dia fora um grande sonho) e estamos sempre lá, fazendo tudo aquilo que realmente quisermos.

domingo, 26 de junho de 2011

"- "Cabelos cor de limões" - leu Rudy. Seus dedos tocaram as palavras. - Você falou de mim com ele?
No começo, Liesel não conseguiu dizer nada. Talvez fosse a súbita turbulência de amor que sentiu por ele. Ou será que sempre o tinha amado? Era provável. Impedida como estava de falar, desejou que ele a beijasse. (...)"

Pág 448 - A menina que roubava livros

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Eu gostava dela. Tinha um jeito de ver por trás, por dentro, que eu achava que também tinha. Que só eu tinha."
(Caio Fernando Abreu)

domingo, 12 de junho de 2011

Porque de alguma forma, aquela era uma sensação única, como se eu não precisasse nada além daquilo, como se eu não tivesse mais ferida alguma, como se por algum momento, eu não sentisse nenhuma dor. Era tão fácil sorrir, era tão fácil me sentir forte o suficiente para que aquele sorriso surgisse em meus lábios. E depois de muito tempo, pude entender,eu estava feliz, feliz por estar...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Foi como um golpe que o vento da noite fria atingiu-me quando abri a porta de casa para admirar a luz do luar, senti como se milhões de cacos de vidro cortassem-me a pele, mas apesar de tudo, aquela dor não foi capaz de fazer com que eu esquecesse a outra que já senti há tempos. Cruzei os braços na tentativa de me proteger um pouco mais do frio, encostei-me na parede e observei o céu, aquela era uma sensação boa, gostava da sensação de imensidão, fazia com que eu me sentisse tão pequena, fazia com que eu acreditasse que chorar por tudo aquilo era uma vontade fácil de controlar. Eu amava a luz do luar, Deus, por que não podia sempre a enxergar?

sábado, 28 de maio de 2011

Você ainda sente queimar, não é? É, eu sei bem como é, num instante seus olhares se cruzam e você acredita que tudo pode voltar a ser como era antes, você olha novamente e aquele sorriso está lá para você, mas então eu tenho um segredo: era apenas uma vez

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Agora eu me lembro de tantas coisas que eu queria ter lhe dito e não falei... Quando sentimos alguma dor, sempre nos dizem que o tempo cura, mas o tempo não leva embora apenas as dores, até as coisas que juramos serem imutáveis acabam mudando... e tudo que eu tinha a dizer? Agora são palavras sem sentido algum, que às vezes solto ao vento na tentativa de que esse peso saia do meu peito, mas independente do que eu faça, ele continua aqui.

sábado, 21 de maio de 2011

Era hora de acreditar em mim. Se eu não fizesse isso, quem mais faria? Eu havia pensado muito e com toda certeza já não estava perdida. Sabíamos que aquilo poderia doer, mas aquela dor eu já conhecia.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

- Definitivamente não consigo te imaginar desistindo de algo. - A voz pouco conhecida soou divertida me fazendo dar um sorriso um pouco sem jeito.
- É como se me dissesse para rasgar em pedaços uma obra de arte. - Falei sem pensar muito sobre o assunto. - Só faltam os retoques finais... o que não me surpreende, já que sei a diferença que os detalhes fazem e o trabalho que podem dar. - Dei de ombros, havia me distraído novamente com qualquer coisa boba. Tomei ar e terminei minha resposta após alguns segundos de silêncio. - Todos dizem que não dará certo, que talvez fosse melhor fingir que nada aconteceu... Talvez seja o certo a fazer, e eu sei disso, mas não é o que eu quero fazer. - Senti por alguns instantes o ar gelado tocar minha pele, então respirei fundo e num ato um pouco desesperado falei. - Será que não vale a pena lutar pelo que eu quero?
- Vale, se você estiver feliz. E bom, se você estiver feliz? Talvez então eu esqueça a hipótese de desistir.
- Desistir de que? - Pensei se havia me distraído a ponto de perder o assunto do qual falávamos.
- De ser feliz. - Alguns segundos de silêncio se passaram, olhei pensando se deveria perguntar algo, mas fiquei quieta, estava certa, logo ele completou. - Minha felicidade depende do seu sorriso... - Como sou idiota, pensei comigo mesma, e então não consegui mais ouvir nada daquilo... Eu não sabia mais o que dizer.
"Não é o jeito que ele te trata, é o jeito que ele te olha..." e lá estavam, novamente, aqueles olhares dos quais eu sentia tanta falta.

sábado, 30 de abril de 2011

Ainda procurava em seus olhos vestígios de alguma dor ou arrependimento, mas não havia nada ali. Não havia nada, nenhum motivo para rir ou para chorar, havia acabado, e isso era... Não sabia o que isso era. Mesmo procurando respostas, motivos, mesmo tentando entender como tínhamos chegado até ali... Não havia mais nada, absolutamente nada, nem em seus olhos, nem em lugar algum. Não havia nem mesmo um fim.

sábado, 16 de abril de 2011

- Não, você sabe que eu não concordo. – Eu disse, tentando não expressar muitas emoções. – As coisas mudam, mas isso não é motivo o suficiente.
- É assim que eu penso. – Ele disse enquanto seu olhar se perdia em algum detalhe sombrio daquele quadro.
- Isso pode mudar muita coisa. – Eu disse, enquanto senti um nó se formar em minha garganta.
- Eu não ligo.
- E eu não ligo se você liga ou não, não ligo para o que pensa. Você pode quebrar suas promessas – o que eu tenho certeza que não fará – mas eu não quebrarei as minhas. Estamos juntos, lembra? Ficaremos juntos. Não importa quantas vezes você me magoe, não importa se agora para você tanto faz, eu não perguntei. Eu prometi. E eu estarei aqui.
- Mesmo que eu tenha me tornado a pior pessoa que você já conheceu na sua vida? – Seu olhar continuava perdido em algum detalhe sombrio. E eu não sabia o que responder.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Eu deveria saber quem sou

e na verdade? Bom, eu sei. Sei e entendo cada detalhe meu, e justamente por me conhcer tão bem, posso afimar que ninguém conhece o suficiente. Cansei de conclusões precipitadas, fofocas sem o menor sentido e coisas do gênero, mas se os outros não cansam, é uma pena, pois só eu tenho noção do que é verdade e do que não é quando se diz respeito a mim. Aqueles que me conhecem realmente conquistaram isso com convivência, perguntas e desabafos, e até esses sabem que para saber o que eu sinto ou penso, devem perguntar. Sou prevísivel, mas não idiota. Mudo há cada segundo que passa, e mesmo assim continuo igual. As decepções me tornaram uma pessoa fria, e agora a razão sempre prevalece. E eu desisto de tudo que julgo não me fazer bem. É.

terça-feira, 15 de março de 2011

...

O dia frio fez com que ela perdesse toda vontade de levantar da cama. Virando de um lado para o outro e tentando adormecer novamente, acabou por desistir quando percebeu que aquilo fazia com que toda aquela situação estranha atormentasse sua mente. Levantou-se como se estivesse dormindo há meses, sentia o corpo tenso, a cabeça doía, no peito sentia como se não houvesse ar o suficiente. Um longo (e inútil) dia a esperava. Suspirou e passou a mão pelos cabelos bagunçados, do quarto foi para a sala, mesmo com frio ela sentiu necessidade de abrir as grandes janelas que deixavam alguns raios de sol entrar na casa, apoiou-se ali e desejou que assim pudesse ser o resto do seu dia, que pudesse ficar ali, que deixasse os raios fracos de sol tocarem sua pele e lhe darem um novo ânimo. Mas ela não podia. Havia um mundo ali fora e ela precisava enfrentá-lo. Ela sabia que não era fácil, mas de repente, pouco se importava. De repente estava disposta a viver o que a vida lhe dava.

quinta-feira, 10 de março de 2011

---

Ainda sentia a cabeça pesada pelo sono, acordar tão cedo e sem vontade alguma para nada era o tipo de rotina com a qual eu ainda não havia me acostumado. Hm, música! Adoro ouvir músicas, pensar na vida... mas para ser sincera, não conseguia me concentrar naquelas letras... melosas, mentirosas, deprimentes, melancólicas, a essa hora da manhã? Várias dúvidas idiotas tomavam conta da minha mente, quando de repente eu percebi estar imersa em pensamentos mais profundos. No que pensava? Nem eu sabia. Ao meu redor parecia que algum dos meus pesadelos havia se tornado realidade, mas não conseguia prestar atenção. Tonta. Me sentia extremamente tonta. Senti dificuldade para respirar fundo, ao juntar minhas mãos, senti meu pulso acelerado. Ah, respostas! Precisava tanto delas... Com certo esforço, consegui respirar fundo, naquele instante pensei que fosse possível acordar e constatar "foi só um pesadelo", mas, nesse mesmo instante, a música aleatoriamente escolhida me fez perceber... O segredo está em não tentar entender.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

"Tu nunca vai estar sozinha" de repente essa frase é o suficiente para que eu sinta que toda minha vida até aqui valeu a pena, e sabe por que? Porque eu tenho ao meu lado as pessoas mais incríveis do universo! Eu sei que quase nenhuma dessas pessoas sequer sabe da existência desse meu blog, mas é a minha oportunidade de dizer a tantas pessoas que cada pequena atitude delas faz toda diferença na minha vida. Vocês me fazem feliz!
Obrigada por cada abraço, obrigada por cada sorriso e obrigada por cada segundo da vida de vocês em que estiveram comigo. Obrigada por serem pessoas tão maravilhosas, que me fazem rir, que me alegram, obrigada por me fazerem sentir especial.
Sei que já errei muito, mas pelos meus erros peço perdão, vocês são as pessoas mais incríveis desse universo.
Tenho muito a dizer mas porém não sei colocar tudo em um "pedaço de papel", só tenham certeza absoluta de que eu AMO VOCÊS! Pra sempre!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"Para que serviria eu ter sido criada se

apenas me resumisse a isto? Os meus grandes desgostos neste mundo foram os desgotos do Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; e é isso que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria para mim uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer. [...] Mas o meu amor por Heathcliff é como as penedias que nos sustentam: podem não ser um deleite para os olhos, mas sao imprenscidíveis. Eu sou o Heathcliff. Ele está sempre, sempre, no meu pensamento. Não por prazer, tal como eu não sou um prazer para mim própria, mas como parte de mim mesma, como eu própria."
Capítulo IX - pag 75. O Morro dos ventos uivantes.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

... e aquele adeus não pude dar

Ela ainda podia lembrar bem, aquele foi um dia estranho. Um segundo antes ela sorria, sentia-se feliz, acreditava que as coisas iriam acabar bem, tentou levar felicidade a todos que a cercavam, mas um segundo depois, ela sentiu as coisas mudarem. O chão parecia ter sumido de repente, sua visão ficou embaçada enquanto ela tentava assimilar o que havia acontecido. No momento, ela não percebeu o quanto aquilo poderia mudar a sua vida, mas agora, depois de muito tempo, ela viu que as coisas nunca voltarão a ser como antes, porque simplesmente, uma parte dela se foi.