domingo, 26 de junho de 2011

"- "Cabelos cor de limões" - leu Rudy. Seus dedos tocaram as palavras. - Você falou de mim com ele?
No começo, Liesel não conseguiu dizer nada. Talvez fosse a súbita turbulência de amor que sentiu por ele. Ou será que sempre o tinha amado? Era provável. Impedida como estava de falar, desejou que ele a beijasse. (...)"

Pág 448 - A menina que roubava livros

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"Eu gostava dela. Tinha um jeito de ver por trás, por dentro, que eu achava que também tinha. Que só eu tinha."
(Caio Fernando Abreu)

domingo, 12 de junho de 2011

Porque de alguma forma, aquela era uma sensação única, como se eu não precisasse nada além daquilo, como se eu não tivesse mais ferida alguma, como se por algum momento, eu não sentisse nenhuma dor. Era tão fácil sorrir, era tão fácil me sentir forte o suficiente para que aquele sorriso surgisse em meus lábios. E depois de muito tempo, pude entender,eu estava feliz, feliz por estar...

terça-feira, 7 de junho de 2011

Foi como um golpe que o vento da noite fria atingiu-me quando abri a porta de casa para admirar a luz do luar, senti como se milhões de cacos de vidro cortassem-me a pele, mas apesar de tudo, aquela dor não foi capaz de fazer com que eu esquecesse a outra que já senti há tempos. Cruzei os braços na tentativa de me proteger um pouco mais do frio, encostei-me na parede e observei o céu, aquela era uma sensação boa, gostava da sensação de imensidão, fazia com que eu me sentisse tão pequena, fazia com que eu acreditasse que chorar por tudo aquilo era uma vontade fácil de controlar. Eu amava a luz do luar, Deus, por que não podia sempre a enxergar?