quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mas nos últimos tempos, esse exato momento que parei pra chorar talvez tenha sido o menos dolorido. É preciso esvaziar a fonte de vez em quando. Tu achou que eu ia me importar com a bagunça e não me deixou entrar. Mais tarde, os motivos foram outros, mas eu ainda não podia entrar. De repente, eu só podia estar muito longe daquilo. Eu lembro vagamente de enxergar tantas coisas em nós e pra nós. Agora choro porque tudo parece nem ter existido de fato. Fico tensa com essa impossibilidade toda. Eu não te amei daquele jeito que as pessoas costumam dizer que amam, tão rápido, só por estar naquele tipo de relacionamento. Mas eu te amei de alguma forma. Dessa minha forma de amar fácil quem está por perto e deixa brecha. Eu choro, mas ainda assim hoje é um dos dias em que menos senti dor ou sentimentos negativos. Eu acho que to esquecendo e quero te convidar pra entrar novamente. Porém, o estrago que isso faz eu ainda não sei consertar.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Acho que ainda vou postando meus textos aqui, porque é onde os guardo. Mas criei essa página, onde além de textos, posto minhas músicas do momento e algumas coisas mais que ainda não defini. 

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terça-feira, 9 de junho de 2015

Desde muito novinha foram muitas as lágrimas por meninos-homens que brincavam de partir meu coração. A verdade é que foi assim até mais ou menos ontem. Depois de tantos anos, hoje acordei me sentindo mulher e poderosa mesmo, dona de mim. A diferença é que não foi apenas uma fase, a diferença é que de fato sou assim e ninguém tira isso de mim. Não tá satisfeito com meu batom? Eu não tiro meu batom não. No máximo, quem eu tiro de mim vai ser tu. Sei ser amorosa, afável, mas não me permitirei ser frágil não. Então se for uma escolha entre te cuidar e cuidar de mim, olha, vai pela sombra porque eu to muito bem aqui. Entre a tua auto-estima e a minha, desculpa, é a minha que fica. Hoje eu sei o que querem dizer quando falam sobre amor próprio. O teu amor me faz bem, Mas o meu, me faz melhor ainda.

domingo, 7 de junho de 2015

Sabia que tava tudo errado, mas aí tu me disse que a gente só tava começando e pediu pra eu deitar no teu peito, já que nunca podíamos fazer isso. Eu deitei. Aí tu te afastou e eu fiquei assustada. Eu estava feliz que estávamos só começando, pra que ter pressa? Mas tu teve pressa pra ir embora. E eu tive uma preguiça absurda de levantar do teu peito, porque eu nunca tinha me permitido deitar. Eu sabia que tinha algo errado. Mas queria ouvir que o problema não era comigo: "por que a gente não conversa depois? agora eu to meio perdido", nem isso. Tu foi duro nas palavras. Eu respondo sendo dura com a vida, ela me bate e eu não caio, mas nunca doeu tanto ficar de pé. Tu me olhou nos olhos, eu sabia que eu era bonita o suficiente, inteligente, divertida, perfeitinha, mas tu preferiu ir. Logo quando me acalmei porque tu tinha avisado que a gente só tava começando. Eu penso em algo que possa te trazer de volta. Porque eu to seguindo em frente e olhando pra trás, tu não vem? Eu to sorrindo e me perguntando, não vem mesmo? Eu to sorrindo e lacrimejando.

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Amor, eu sou muitas coisas. Sou a expectativa pra um sábado de sol. Sou o álcool fazendo efeito no começo da festa. Sou a atenção no meio de tanta indiferença. O sentimento, a raiva, o medo, no meio de tanta indiferença. A segurança de uma vida incerta. A instabilidade de caminhos rígidos. Tu soube ser isso também, mas parece ser difícil. É difícil pra mim também. Soltar a mão de quem eu queria segurar, guiar e me guiar. Mas no meio de todos esses problemas e coisas confusas da vida, acho que tu te confundiu querendo me tirar dela. Eu não sou problema. Não nesse sentido. Amor, eu quis morrer. Eu quis me jogar na frente daquele carro e repito isso porque acho que falando, talvez a vontade saia de dentro de mim. Fiquei domingo chuvoso e solitário. Sobriedade no final da festa. E agora eu to caminhando devagarzinho e em passos pequenos pra desmontar esse cenário com peças minhas: vou ter que pegar de volta, carregar detalhe por detalhe. Eu espero que tu ainda possa se ver como eu te vejo (mas acho que vou ter que desver), pra acreditar que não vai dar tudo errado. Temos problemas. Não somos problemas. Eu quero que quando tu desça do palco, nunca mais diga que não foi bom, porque foi. Como tu tá hoje? Não sei nem como eu estou. Eu tinha parado de refletir sobre como eu estava, porque eu me sentia bem. Tu me sentia mal. Mas, amor, olhando nossas fotos e nossos olhos eu sei que tinha algo muito bom. E eu sinto tanto.

sábado, 30 de maio de 2015

Olha, é verdade. Somos de mundos muito diferentes, mas eu tava gostando do teu. Tava gostando de sair um pouco das minhas normalidades. O que te assustou tanto? Tu ficou tão estranho. De repente, era outra pessoa: e eu queria uma chance de poder gostar dessa nova pessoa, entender. Mas não. Tu não deixou. Hoje ao atravessar a rua senti vontade de me jogar na frente de um carro. Qualquer dor pra me distrair um pouco, qualquer gesso pra coçar mais do que essas palavras que a gente disse hoje. Que bom que eu não gosto de sangue e cortes. Eu preferia ter levado um soco com toda força no rosto. Eu sentiria ódio. Te deixaria ir. Por que quis secar as minhas lágrimas? Tô até agora pensando em como seria se o carro tivesse batido em mim, o impacto. Tô até agora pensando se algum desconhecido na rua pode me deixar com um olho roxo. Porque desses machucados eu vou saber cuidar. Eu quero que tu volte. Mas não posso te fazer voltar.

domingo, 3 de maio de 2015

Quando o olhar se perdia em algum detalhe vago e os cabelos caíam em ondas pelos seus ombros, ela poderia facilmente ser eternizada numa pintura. Procurava qualquer detalhe que a salvasse da tristeza, daquelas lágrimas que caíam de forma estranha. Procurava qualquer história de amor que desse sentido para a vida. E sofria muito quando o encontrava apenas fora de sua vida. O coração tão aberto era vulnerável à maldade. Ela sabia. Sabia também que o tornava vulnerável à toda imperfeição humana. E que entendê-la era também saber que ela não envolve justiça.
Mas a minha bagunça é minha. E se quiser entrar nela, faz o favor de derrubar uns potes de tinta e deixar ela mais assim, colorida. Eu gosto das cores fortes. Eu quero o que é intenso pra mim. Favor, não entrem com estereótipos. Não colem avisos sobre o quão vai dar errado ou sobre quantas vezes avisaram. E ah. Eu to indo. To indo pra bem longe, tá? Pode vir junto, mas sem pesos. E se achar que eu não vou, solta minha mão logo. Não me puxa pra trás. Eu to indo de verdade. To seguindo um caminho cheio de sonhos e coisas que eu simplesmente quero viver. Eu to passando meu batom vermelho e cantando baixinho, e se isso te assusta a ponto de querer parar, vai. Vai, porque eu to indo. Ou vem, porque eu to indo também. Eu to indo sem escrever nomes na última página do meu caderno. Eu to usando preto porque absorvi todas as cores, e só meu olhar reflete alguma. Hoje eu to pesada porque vou viver com tudo isso que escolhi. E to leve, porque o que os outros colocaram nos meus ombros, derrubei. E eu fui.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Não sou filha de professor. Ou, talvez, seja filha de muitos: de tantos que passaram na minha vida. Mas acima disso, sou irmã de professora. Machuca tanto quanto o coração. Porque minha irmã é uma dessas jovens que foi atrás do sonho e acreditou nele, e apesar de tantas injustiças, não quis trocar de caminho. Professor é uma profissão muito perigosa. Essa coisa de ensinar a pensar assusta os ortodoxos. Faz tremer as bases de um sistema falho. Quando tentam calar a boca daquele professor que luta por melhores condições, por algo que torne sua condição de trabalho digna, olho para o lado e sinto como se estivessem tentando calar a voz da minha irmã. Olho para trás e sinto como se estivessem apedrejando aqueles que me guiaram. Tentam calar aqueles que nos ensinam a falar. Mas a luta contra a tentativa de calar nossos professores deve ser visível: pelo meu saber e pelo meu direito de falar, eu não vou deixar.

sábado, 25 de abril de 2015

Eu fico aqui observando com o olhar sério. O batom vermelho que passo apenas por um motivo: eu gosto. Fico aqui mantendo minha postura ereta porque não vou dar a ninguém o gosto de me ver pra baixo. Eu te olho e acho que talvez tu esteja indo embora. Reforço o batom vermelho. Me ocorrem todas essas coisas enquanto me olho no espelho e penso que meus olhos de fato são bonitos. Penso que talvez seja o momento de correr atrás, mas isso me machucaria de novo. E se tu quiser ir, meu bem, quem sou eu pra te fazer ficar? Carrego na sombra preta: agora não posso mais chorar. Coloco meus amuletos. Onde será que eu posso te encontrar? Aqui dentro de mim não, por favor. Já tá tudo tão bagunçado, tão cheio dessas coisas que eu gosto de colecionar. Fica, mas quem sabe, fica sem entrar. Sem me machucar.

sábado, 4 de abril de 2015

Mas é tão estranho quando a gente chora e sente o gosto das lágrimas no peito. Eu senti no momento a diferença entre chorar por medo e chorar por um sonho. Guarda este segredo. Talvez esse seja um sonho meu. Quando nos conhecemos e eu não tinha muito o que dizer, lembro que falei que sentia falta de alguém que me protegesse. Agora eu me sinto protegida. Sinto que estou num ninho seguro e confortável. Eu choro de soluçar. Choro lembrando do teu olhar pousando em mim, do quanto ele parece me admirar. Sinto teus dedos tocando meu cabelo que mesmo quando horrível, tu elogia. A verdade é que eu sou cheia de defeitos e dificuldades, talvez o primeiro passo seja admitir. E aceitar que tu também tens os teus defeitos e tuas dificuldades. Mas nesse momento, eu to aqui. Lutando contra a minha insegurança que quer que tu repita quinhentas vezes que está tudo bem. Eu não quero estar em outro lugar. Eu pretendia pedir permissão pra te colocar bem no meio da minha vida, dessa instabilidade toda, mas de repente acho que tu entrou e eu nem pedi permissão. Mas eu quero sim um dia ser o assunto das tuas músicas, o motivo do teu sorriso. Eu quero te olhar nos olhos e dizer que to apaixonada, dessa vez tendo certeza disso. E tomara que isso baste. Porque é tudo que eu tenho.

sábado, 28 de março de 2015

Já acreditei que as estrelas fossem sempre um sinal do presente. Mas talvez, não. Talvez sejam apenas um sinal pro presente; pra gente. Vejo um significado muito forte na questão de que elas brilham mesmo depois da própria morte, elas já não existem mais: só o brilho. Seria isso então que mais encanta no céu estrelado? Essa mistura de histórias que já existiram e terminaram com histórias que recém começam a brilhar?
Eu acho o céu assustadoramente bonito. Nas noites geladas em que eu paro para olhá-lo, fico pensando em extremos instáveis, me perco, mas me identifico. Quão pequena é nossa vida comparada à imensidão? Quão grande ela é quando o conceito do brilho é extremamente subjetivo? Eu me perco.
Me perco no infinito do céu e das coisas que vou cultivando dentro de mim. Permito me perder. Me perco na instabilidade de não saber o que ainda existe ou apenas é um reflexo do que existiu. Me permito chorar. Permite se perder comigo?

Me dá a mão e vem comigo! Apaga a luz e vem comigo! Correr pelo céu, nas estrelas tocar :3


sexta-feira, 27 de março de 2015

Eu sou algo entre leoa e gatinha. Algo entre o rugir e o miar. Eu sou os extremos também.
Acordo leoa: hoje sou dona de mim, e ninguém vai me dizer o que fazer, nem pra onde ir. Caminho decidida. Protejo os meus, sou a minha própria segurança. Ninguém vai levantar a voz pra mim, vou rugir. Minha juba é travesseiro, deixo que deitem aqui os que precisarem um pouquinho desse leão que tem dentro de mim. Cuido.
Então, vou dormir gatinha. Me enrolando num cobertor e pedindo carinho. Quase implorando pra que alguém me faça ronronar, porque preciso de colo, porque sou como uma gatinha miando por carinho na barriga. Soberana. E frágil.
Felina em tempo integral. Olho analisando, pedindo. Guardo as respostas. Esse território é meu, ou não me pertence. Eu fico, ou vou embora. Essa metade não pode ser minha. Tem que ser por inteiro. Tem que ser leão. Ou gatinho.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Ele tem os olhos que mais me emocionam em algum tempo. São lindos, de verdade. E eu nunca os vi! Mas são os nossos olhos que tornam o que vemos bonito, então, eu sei, são de fato muito bonitos.
Mas acho que é isso mesmo. Acho que eu tenho essa loucura toda dentro de mim, e já que tenho, quero que ela sirva pra algo. Eu sou de abraçar o mundo. Gritar por problemas que estão longe de serem meus. Eu quero que tudo se transforme pra melhor. Se não der pra ser na minha vida, que maravilha poder ver isso na vida de pessoas que amo: que muitas vezes, nem conheço.
Esse é um segredo. Porque essa loucura é a que mais faz pessoas se afastarem. Parecer vulnerável assusta quem está perto e se sente capaz de nos machucar. Eu sou instável. Eu mudo, eu grito, eu choro, fico braba, volto atrás. E humana. Mas juro que sou muito forte. Muito capaz de machucar qualquer um que abra pra mim um espacinho em si: eu sou louca. E não machuco. Eu quero é cicatrizar.
"Que minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor. E a outra, também."


domingo, 1 de março de 2015

Talvez esses sentimentos ruins, por si só, não passem. E talvez aquele cara que foi muito idiota, não pague nunca pelo que fez e muito menos se arrependa. Não vai ser justo. No momento em que a gente entende essas coisas, é que a vida nos convida a erguer a cabeça e olhar ao nosso redor. Vão ter situações piores, melhores, surreais. Mas além delas, estarão as possibilidades. Então a gente vai tentar. O primeiro golpe dói muito. Tentaremos de novo. O segundo golpe, bom, parece que de repente a gente ficou meio insensível. Então, será que veremos de fato a oportunidade de encarar essas possibilidades? A gente vai ter que encarar com coragem. Vai ter que encarar enquanto trabalha todas essas coisas que se remexem dentro de nós. O próximo golpe balança, mas não derruba mais. A gente vai se sentir grande. E talvez machuque mesmo assim. Logo, a gente olha por cima daquilo que nos machucou, aprende outro caminho, pega pela mão tudo que pode nos fazer bem. A gente aprende que aquilo que nos desrespeita não é um desafio nosso, é do outro. Vamos organizar o que precisa ser organizado aqui dentro. Sem tudo que não nos cabe e a gente às vezes insiste em carregar. E aí, a gente vai viver. E ser feliz demais. 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Ninguém diz com essas palavras, porque dói bastante. Mas a verdade é que fica pra trás, a gente troca, renova, passa, porque é necessário passar. Eu, no alto desse meu exagero emocional, ouço agora uma das "nossas" músicas e choro. Choro por não ter mais assunto com essas pessoas, não ter acompanhado as pequenas mudanças, talvez apenas as grandes. Choro porque ultimamente tenho tantas novidades e surtos de felicidade, e não é com vocês que vou dividir. Quero dizer que está tudo bem e que estou muito feliz, e que meu choro é amor. Porque em vocês eu descobri reais todas aquelas frases universais sobre o lado bom dos jovens. Vocês são a lembrança mais doce e feliz que guardo. Vou querer voltar sempre no tempo, e descobrir a todo momento que não posso. Que vocês sejam absurdamente felizes, realizados. Que no coração de vocês tenham coisas tão boas quanto as que deixo escapar nas minhas lágrimas. Que sigam sendo o que os outros acreditam nem ser real, de tão bonito que é. Que o acaso nos proteja sempre. E que em algum lugar a gente siga junto.  Minha família, turma 301-2013, Stella Maris.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Um casamento semana que vem. Não sei se gosto ou não de casamentos. Eles definitivamente não me incomodam. Ainda vou com a intenção de pegar o buquê (ou quem sabe um boneco de pano do Santo Antônio). Sem a pretensão de casar. Sem pretendentes. Acho que essa é uma questão que pessoas contrárias dificilmente entenderiam. O buquê não é a maldição do casamento. Quem pega muito menos talvez tenha a "sorte" de casar. Mas só pela sorte de ganhar flores. Eu gosto muito de flores. A ideia de ter um pedacinho da festa me agrada. Essas flores em especial pra mim não são previsão de casamento, mas um daqueles pequenos sinais que podem indicar: olha, dá pra ser muito feliz nessa vida. Não importa quantas vezes tentem nos convencer do contrário, ou quantas vezes até esqueçam de que existimos e sentimos. A possibilidade de pegar esse pedaço tão bonito de amor, é a mesma ou tantas vezes menor que a possibilidade de pegar as oportunidades que enchem a nossa vida de amor. O buquê pra mim é o sonho. Sonho de ser feliz e de realizar as coisas que quero pra mim, sonho que os outros tanto desdenham. Sem pretensão. Sem pretendes. Eu quero ser muito feliz.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Não sou dessas pessoas inspiradoras. Acho que é porque não preciso de muito pra rir por horas. Talvez porque mesmo sóbria eu seja altamente anormal. E, porque conversando sobre o que for, eu vou olhar pra cima, depois esconder o rosto e rir enquanto faço movimentos negativos com a cabeça. Não sei se posso dizer que pra ser feliz preciso de pouco, o “pouco” é bem relativo, ele é “muito” pra mim. Tantas vezes sinto meu estômago se revirar porque pelo medo das coisas grandes que vêm, e quando elas chegam, descubro que sou grande também. Às vezes é ruim me encantar tanto, mas é bom também encontrar em mim mesma o próprio encanto. Não estou me olhando no espelho, mas sei que meus olhos estão brilhando. Isso não é devido à última semana ou a algum filme que assisti. É por estar satisfeita com quem eu sou. E isso ninguém me tira, nunca mais.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Ficou em páginas avulsas de alguns livros e coisas que escrevi na última folha do meu caderno. Tudo sempre fica, e vai. Vai pra longe e deixa um rastro daqueles bonitos. Gastei minha voz com as músicas que mais gosto. E isso também se foi. Deixou as cordas vocais doloridas, de um jeito bonito. Deixou amor no vento, que se foi e ficou. Vai enchendo as lacunas de uma vida tediosa para quem não a curte, não a sente. Nesse vai e vem que pinta quadros dos quais gosto muito, até os bocejos e a voz de sono tem papel especial. Cada mínimo segundo com um papel importante, e especial.