terça-feira, 30 de julho de 2013

Tudo isso hoje cedo...

Tem lugares tão nossos que a possibilidade de não mais visitar deixa os olhos cheios de lágrimas. São nossos porque nossos corações se sentem bem lá, parece que são de lá. Neles nem penso muito, apesar de pensar tanto. Não falo de países vizinhos, cidades turísticas, falo de casas cujo cheiro desperta nostalgia, cujas fotos fazem lembrar detalhes. Falo também de lugares dentro de nós, dentro dos outros. Lugares que influenciam em nós, como tantas outras coisas influenciam. Sem deixar que isso seja ruim, mas também não se fechar para isso, são experiências, até mesmo classificáveis como arriscadas. Como soa estranho escrever sem pensar nos argumentos, mas ninguém precisa saber. 

domingo, 28 de julho de 2013

"Um rei me disse que quem deixa ir tem pra sempre..."

Voltei com velhos hábitos, escrevendo coisas que talvez ninguém vá ler. A vida tem dessas coisas estranhas, ela não te deixa pedir o que mais faz falta. Ela não deixa a gente entregar o mais importante pros outros. Ela faz isso por nós. Ou o cérebro. Ou alguma parte do sistema nervoso que desconhecemos, sei lá. De repente isso se refletiu em diversos setores, de repente notei tantas coisas em relação a tantas pessoas e não posso contrariar. Hoje não posso ser teimosa. Essas opções são falsas, qual caminho de fato resta para se seguir? Não gostei desse aí não, vou lá abrir outros. Vou rezar. Que algo a mais do que as palavras escritas possa ser eterno. 

"... Não leve a mal, eu só queria poder ter outra filosofia, mas não nasci pra conversar com rei."


domingo, 7 de julho de 2013

"As possibilidades vão perseguir o que a gente escolher"

De fato, e se eu não pensasse sobre tudo isso? E se eu não pensasse onde enfiar todas essas coisas estranhas? Há meses to com essa folha em branco na minha frente, hoje eu quero tanto escrever. Esperar que alguém entenda como é não poder entender completamente tudo, mas compreender. Esses arrepios esquisitos, esse choro leve, esse borbulhar no coração... serão só sentimentalismo? Porque eu sei que a minha alma entende coisas que às vezes eu mesma não noto totalmente, e ela responde assim. Um déjà vu constante obrigado a se combinar com a impulsividade. O melhor é que o frio na barriga permanece mesmo assim. Não são mais expectativas, são os sussurros do mundo. É a loucura. Do melhor jeito possível.