terça-feira, 7 de junho de 2011

Foi como um golpe que o vento da noite fria atingiu-me quando abri a porta de casa para admirar a luz do luar, senti como se milhões de cacos de vidro cortassem-me a pele, mas apesar de tudo, aquela dor não foi capaz de fazer com que eu esquecesse a outra que já senti há tempos. Cruzei os braços na tentativa de me proteger um pouco mais do frio, encostei-me na parede e observei o céu, aquela era uma sensação boa, gostava da sensação de imensidão, fazia com que eu me sentisse tão pequena, fazia com que eu acreditasse que chorar por tudo aquilo era uma vontade fácil de controlar. Eu amava a luz do luar, Deus, por que não podia sempre a enxergar?

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