domingo, 2 de outubro de 2011

Acredito que ao se aproximar notou que meus olhos controlavam-se fortemente para não deixar que as lágrimas caíssem. - Você está bem? - Respirei fundo, senti até vontade de sorrir quando a voz doce, manchada por um tom de preocupação, chegou aos meus ouvidos. Se eu estava bem? Sim, estava. Deixei que minha voz respondesse num tom quase imperceptível. Num piscar de olhos me perguntei se deveria contar os pesadelos daquela noite, as lágrimas de horas atrás ou a cena que vi dias antes. Eu tinha tanta coisa para contar! Talvez nem lhe falasse sobre o motivo das lágrimas que tentava conter, mas não seria por mal, tinha tanto a dizer...

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