quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Não sou dessas pessoas inspiradoras. Acho que é porque não preciso de muito pra rir por horas. Talvez porque mesmo sóbria eu seja altamente anormal. E, porque conversando sobre o que for, eu vou olhar pra cima, depois esconder o rosto e rir enquanto faço movimentos negativos com a cabeça. Não sei se posso dizer que pra ser feliz preciso de pouco, o “pouco” é bem relativo, ele é “muito” pra mim. Tantas vezes sinto meu estômago se revirar porque pelo medo das coisas grandes que vêm, e quando elas chegam, descubro que sou grande também. Às vezes é ruim me encantar tanto, mas é bom também encontrar em mim mesma o próprio encanto. Não estou me olhando no espelho, mas sei que meus olhos estão brilhando. Isso não é devido à última semana ou a algum filme que assisti. É por estar satisfeita com quem eu sou. E isso ninguém me tira, nunca mais.

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