sábado, 18 de maio de 2013

Alors on tend la main et on se retrouve fou. :)

Aí eu lembro da minha voz firme, dos objetivos tão concretos, e nem sei se rio. Fico feliz porque minha voz não tremeu, até achei que tivesse passado. Mas depois eu chorei. Não muito, não por muito tempo, mas foi doído como só o choro sabe ser. Mas eu to vendo tantas coisas lindas, to sentindo cada coisa incrível, cada detalhe maravilhoso. Se eu fosse tão otimista, por que sentiria todo esse medo? Se eu fosse tão pessimista, por que insistiria? Porque tem coisas que não se pode explicar (elas têm explicação). Hoje eu quis entrar gritando de novo, quis dizer tudo que tá guardado, quis me confessar. Porém, por algum motivo eu to escrevendo. Sem tantos planos, fora essa ou aquela palavra que eu lembro de ter passado na minha cabeça e tal lugar quando eu ouvia tal música e lia tal placa e atravessava tal rua. Um dos maiores segredos. Daqui a pouco eu vou rezar de novo, sem tu nem imaginar pelo quê (porque não vale lembrar só do meu lado psicopata). Por algum motivo eu to escrevendo.

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