segunda-feira, 12 de maio de 2014

E apesar de gostar de me sentir bonita, eu vou andar com o cabelo todo desgrenhado, se eu tentar, será tentativa falha de maquiagem ou penteado, e eu não vou me importar tanto assim. As unhas que crescem rápido logo me cansam e eu vou gostar de cortá-las (como também gostaria de mantê-las). Não, eu ainda não troquei minha mochila. Tá desbotada, descosturando. Mas ela deixa os pesos mais leves (literalmente, só pra esclarecer). Vou falar de assuntos estranhos, ser esquisita quando tentar ser legal. Mas eu vou me sentir incrivelmente bem. E se for chorando ou olhando pro sol, eu vou amar ver meus olhos brilhando mais ainda. Vou rir quando pensar/falar a mesma coisa que um amigo, porque amo essa sintonia. Vou me emocionar quando receber qualquer elogio ou gesto de carinho e respeito, porque já fui e talvez seja muito rude comigo mesma. Eu vou me sentir incrivelmente bem. Não me importo de reler textos antigos, deixar alguns dos meus ursinhos de pelúcia na cama ou usar anéis que não simbolizem compromisso. Mas, tudo simboliza algo. A parte boa de nós e da nossa vida que é enorme. Vou pegar o que tem de melhor em cada situação e lembrar do quão a tranquilidade é algo raro. Vou me sentir incrivelmente bem.

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