sábado, 28 de março de 2015

Já acreditei que as estrelas fossem sempre um sinal do presente. Mas talvez, não. Talvez sejam apenas um sinal pro presente; pra gente. Vejo um significado muito forte na questão de que elas brilham mesmo depois da própria morte, elas já não existem mais: só o brilho. Seria isso então que mais encanta no céu estrelado? Essa mistura de histórias que já existiram e terminaram com histórias que recém começam a brilhar?
Eu acho o céu assustadoramente bonito. Nas noites geladas em que eu paro para olhá-lo, fico pensando em extremos instáveis, me perco, mas me identifico. Quão pequena é nossa vida comparada à imensidão? Quão grande ela é quando o conceito do brilho é extremamente subjetivo? Eu me perco.
Me perco no infinito do céu e das coisas que vou cultivando dentro de mim. Permito me perder. Me perco na instabilidade de não saber o que ainda existe ou apenas é um reflexo do que existiu. Me permito chorar. Permite se perder comigo?

Me dá a mão e vem comigo! Apaga a luz e vem comigo! Correr pelo céu, nas estrelas tocar :3


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